quarta-feira, 30 de julho de 2008

o antes.

Cansei de sofrer, e nunca conseguir dizer aquilo que me sufoca,
mudanças estariam sendo o meu contexto, minha fuga,
para não me abrir nesse profundo e sentido amor,
se estou seco, porque tomas a me molhar?
Não consigo desabafar o quanto preciso, somente me afogo em lágrimas,
que o papel ousa-me de recolher,
porque essa angústia esse,
prazer pelo doloso e o conhecimento por aquilo que sempre odiara,
será que era o amor que acabara de me manchar,
a destilar meu futuro,
rasgar diplomas e entregar-me serpentes repentes daquela imensa vontade de refúgio,
trancar-me então, jamais ousar dizer que quero ficar, quero ir,
é isso que tem de ser e nada mais vai mudar, afinal,
há decisões que são para o bem, que doem,
mas esse naufrágio de angústia vai nos atormentar até que mudamos de idéia,
minha decisão já foi feita,
seria covarde se parasse ou que me julgarias forte,
se desistisse daquele momento crucial, da derrota, ou a plena vitória.
Senti - me vitorioso, por tentar ao menos.
Controlar meus atos, antes deixado levar pela emoção,
constrangimento, ou por um simples erro,
o destino que acabará de me por a primeira dificuldade,
o medo do desconhecido,
medo das franquezas que sempre vão me prender nesse abismo inferno,
pelo qual eu mesmo me enfiei.
Basta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário