domingo, 30 de novembro de 2008

despedida.

“São só palavras texto, ensaio e cena
A cada ato enceno a diferença
Do que é amor ficou o seu retrato
A peça que interpreto, um improviso insensato”

Só sei que foi assim.
E de repente ele se via só. Sem luz. Sem ópio. Olhando pro lado, avistava uma lata de cerveja. Não estava vazia. Estava quente. Mas nem tanto quanto o corpo que incendiava a alma. “Quero mais, quero a paz, que me prometeu”.
Ele já não mais se via só. Mas também não existia. O outro o havia tirado do campo de algodão. É. Mesmo. E onde o encontraria desta vez?
Perdido no desconexo de um texto. O Não saber do que vive. Angústia. Tão grande. E tão pequeno aos olhos do outro. Faz mesmo. Tamanho sentido. E onde. Olha só. Todos estavam. Agora. Ninguém. Saudade. Isso já não interessa mais. Que o ciclo recomece.
Recolhe esses copos aí do chão. Leva as latas vazias de cerveja. Quente. Para dentro. As cinzas de cigarro continuam ali. Aqui. Por toda a parte. E contam parte dessa história. De começo. Meio. Fim.
Mais fáceis seriam os contos de fada se começassem do fim. Ao final seria o primeiro encontro dos olhos. O primeiro telefonema. A primeira discussão. Mas não. A coisa é humana.
“É dor,se há,tentava, já não tento”.
E foi dessa forma que o sol se escondeu atrás das nuvens de fumaça. E ao cair da noite. Que chova. “Pra lavar os pecados”. Diria ele.
Na noite de ontem o medo o fazia companhia. O vento não se vazia presente. Sufocante. Eu diria. Ele também. A falta. De você. Do ar. De ar. Dos sentidos.
Pula a linha. Sacode a poeira. É tão especial quanto antes. Existe ainda o campo de algodão. Mas não. Prefira as roseiras. Os espinhos são mais brandos. E não há tamanha necessidade de se cortar sendo dessa forma. Ele se confunde. E confundem-se. Olho pro céu azul. Rastros brancos. Ainda há esperança? Mas e a chama que envolveu o campo. Algodão. Ele o via queimando. Sentia. Mas não podia fechar os olhos. Que não faça mesmo tamanho sentido. Tudo é bem mais complicado. E porque não ser assim.
Conta até três. Depois. Até quatro. São quantos mesmo? Por quantas pontes de madeira terei que passar com essa sede. E a idéia de passarmos dias escrevendo e cantando agonias. Quanta agonia. Deve ser a dama. Nem vou falar dela. Vai que apareça. Meu Deus. Eis me aqui. Sem as deveras forças. Se, brilho na face. Estático de mim mesmo. Sem virar nostalgia.
Queria dessa forma. E assim foi. Desapareci. Por onde. Quando. Sei lá. Tarde demais para reclamar ausência. Pode ser que ainda exista brilho nos olhos. Mas o orgulho jamais permitia que voltassem atrás. Os dois. E as palavras. Essas ditas. Serão lembradas. E a dor que elas trazem. Carrega por toda uma essência. Essência. Que nada. As palavras. Nada de essências. Apenas palavras. Que ferem. Se pudesse as tiraria daqui desse texto. As colocaria em um texto menos denso. Mas densidade. É disso que o público precisa. Mas existe público?
É assim. Não é romance. Nem tragédia. São pontos. Os finais. Vai senhora. Deixa-me em paz. Vai embora daqui. Não é bem vinda. As lágrimas secam. Sem vento. Trajetória. Vida. Fonte. Isso até me lembra infância. Amigos. Os de infância. Os de agora. A saudade permanece nas palavras. Mas e o braço forte. Abraço forte. Não seja tolo.
Fui interrompido pelo gato que mexia no lixo. Olhei para o lado. Puxei o banco. Ela sentou. Toda de preto. Assim de capuz. Queria me levar daqui. Mas não me disse pra onde. Não. Não. E ela me olhava. Acho que você me entende. Quanto arrependimento. Quanta gente. Aonde é que elas estão agora? Por onde mais devo procurar. Lembro que ela me disse para estender as mãos. Não. Não ele não pode. Ela o levaria. Mas e o orgulho. O medo de ferir. Fica por ai. Vou dar uma volta por lá. Quando voltar não esteja mais aqui. Esse não é o seu lugar. Escureceu quando fechei os olhos. Minutos depois.
Ele não pensava em nada. As lágrimas ardiam a face mesmo sem descerem. Que caia água do céu. Que a leve daqui. Não. Fica mais um pouco. Melhor com sua companhia. Vai. Já que esta aqui. Entra aqui. Invade. Escreve por mim. Assim. Sem frescuras. Desse jeito. Assim. Só escreve. Alguém vai te reconhecer. Já que é isso que você quer. Aparecer.
Com mais voracidade tento entender. Mas não. Não mesmo. Nunca vai me entender. “Eu sou a tua morte. Vim conversar contigo. Vim te pedir abrigo. Preciso do teu calor”.
E a luz amarelada e fosca soava mais angústia. Quando ele abriu os olhos. Ela estava ali. O olhava de canto quando decidiu por ficar.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

que seja.

É. E de repente o mundo parou. Não tive ao menos tempo de consultar minha agenda de bolso. Revisar amigos e ser feliz.
O campo de algodão fora queimado, não existe mais as cinzas. Ventou. Levou consigo também minha ambição. Meus sonhos e um pedaço de mim.
Agora é deixar ser um pouco. Afinal é crescimento. É fonte. Se vida. Que seja ao seu lado. O tempo todo está aqui. E pensando. E por onde estarei daqui a dois dias.
Por quantas vezes vou procurar o reflexo no espelho pra fugir das lágrimas. Meras. Essas lágrimas. Que seja ao menos suportável o convívio comigo mesmo. Por quantas vezes estarei ao seu lado e ao mesmo tempo distante. Busco-te e ao mesmo tempo te deixo tranqüilo. E me deixe também. Não resisto a sufocações. E amor nenhum resiste a isso. Que seja brando e sereno. E que a companhia seja mesmo a mais inquietante. E que possamos ser felizes a cada buraco que cairmos. São as construções destruídas que me fazem seguir adiante. E vou. Em busca da felicidade.
A cada dia que passo. Há e porque não pensar. Quero a calmaria do final da tarde. O sol já brando. Que não queime os lábios quando me beijar. Serei seu se for para ser. O ao fim serei sempre. Pra me conhecer não basta apenas estar ao lado. Coexiste uma essência que afaga tudo isso. É. Se for para o bem. Que seja.

domingo, 23 de novembro de 2008

relógio.

Só porque anoiteceu acendi as luzes. Tive medo do escuro. Olhei para o relógio. Mas você não estava. Passo por tempo olhando a fresta do portão pra ver se te encontro. Fecho os olhos e imagino como seria se...
E não sei mais respirar sem pensar. A cabeça dói. Maldita madrugada que me tirou o sono. Encontro-me aqui. Estático. Relembrando um pouco das conquistas e que essas sejam bem menores que as tragédias. Por momentos ela me mostrou que as coisas não são tão ruins assim. E que as conquistas foram bem mais intensas que a solidão. O corpo não pára e a cabeça pede arrego. Tanto tempo. E passou. Ventou, também diria ela. Vagueando por entre as flores mais perfumadas pra encontrar essência. Tão procurada essência entre as abelhas. Isso. Ponto. Afinal que seja eterno enquanto dure. O que é sincero talvez valha mais que o tempo. Há esse tempo. Meu maior inimigo. Sem nem pensar nas rugas que terei daqui alguns dias esperando você chegar. Ganhamos da mesma quantia a qual perdemos. Aprendi. Abaixa a cabeça. Disfarça e chora. Próximo verão ele volta. Escreve. Arranca isso da cabeça. Onde estão suas forças? Muda essa música. É consciência, me aconselha a por o novo cd e sair pelado dançando pela casa. Afinal ainda tem pouco mais de meia hora para que o outro verão recomece. Mas não é desse que falo lá em cima que vai voltar. Falo de quanto você põe a mão sobre meu peito pra escutar meu coração bater mais forte. E devagar encosta seus lábios nos meus. Está ventando. Que você acha de chegar mais cedo para voarmos juntos. Lavei minhas asas e as coloquei pra secar no varal. Pode me levar com você? Quero passear por vales encantados e colher flores. Quero sentir-me protegido sem perder o brilho. Quero também aprender a colocar os pés no chão para quando cairmos das nuvens. Quero ser. Amar. Sentir.
Viver. Crer. Ser feliz. Que tal voarmos juntos outra vez?

sábado, 22 de novembro de 2008

próximo passo.

Dessa vez não estávamos ali parados sem nenhum propósito. Haviam coisas a serem resgatadas. A troca de sonhos. Uma conversa ou outra pra ser respeitada e os sentidos voltariam a florescer. E pela segunda vez interrompo as vozes da minha consciência. Atravanco os sentimentos e os jogo de lado. Jogamos. E conseguimos olhar um nos olhos do outro. Aquela tamanha cumplicidade de volta. “O sórdido é só nosso.” Embora ainda acredite que haja dor. Mas não. Que sejam apenas coisas leves. Essa minha metade que me entende. Uso meias palavras e o discurso oferecido sempre me mostram um novo caminho a seguir. Ou o mesmo. De uma forma mais simples. A busca insaciável pela fonte. E a água escorria sobre os pés. Aquela luz amarela não me lembra infância. Tampouco tenho a sensação de já ter vivido aquilo. Novo. Muito sadio e pleno. Decisões. Muitas delas foram tomadas. Seguidas pela razão. E porque coração. Desse já nem me lembro mais que existe. Alguém sempre o rouba da gente. Não é mesmo? E você sabe que é. Adoro essa mistura de ângulos entre vários seguimentos. Uma montanha russa sem os trilhos que intercalam a falta que vai me fazer daqui a alguns dias. O que importa agora. É que olho para o lado e vejo o sorriso. Às vezes a voz sai mais mansa. Ou nem sai. Mas sei que aqui está. Meu. Por mais que existam tantos desencontros. Quero a mala bem grande. Que caiba cada pedacinho que espalhei de mim. E quando suas mãos percorrerem meu corpo. Que sejam tão pesadas quanto leves. Olho para o lado. Sorrio. Afinal tudo não se passava de epifanias. Apesar da realidade crua que me persegue. Fria. Mas são sonhos. E de tão grandes não cabem na palma da mão. É tudo confuso. Estar aqui e lá ao mesmo tempo. E ainda estar com você.
Caminho mais um pouco pela estrada de areia e enxergo o horizonte. Assim tão verde. Os olhos enchem de lágrima. E porque não essência. Alguns grãos de areia secam em meus olhos. Afinal fiz parte de tudo aquilo. E tudo ainda faz parte de mim. Por mais que eu ainda tente fugir. Voltando ao campo de algodão. Subi e desci dele por diversas vezes, procurando aquela florzinha que não sei o nome. Aquela que se sopra e faz um pedido. Ou vários deles. Tudo correu como precisávamos que acontecesse. Mas o encanto quebrou quando escutei o som da taça ao cair pelo chão. Espalhando todo aquele líquido rosado que continha. Manchando o tapete persa que ficava ao lado da cabeceira onde guardava todos os sentidos e emoções. Por hoje, será assim. O amanhã trará uma nova taça. E o que o dia recomece para os primeiros raios de sol iluminar a estrada por onde o arco-íris deve passar.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

por voce.

É mesmo. Assim. E vai tornando inevitável que se transforme em saudade. A boa. Vivida e sorrida de canto de boca entre meio aos suspiros de uma eterna espera.
Tão assim, e de repente, e os olhos se encontravam na esquina abaixo de onde tudo depois acontecia. Domingo. Seria como os outros. Se não fosse pela vontade que atraiam aqueles corpos. Falo de química. Não de sexo. Presta bem atenção no que escrevo. Mas no momento o que mais importava era o contato dos lábios que se encharcavam um do outro.
Sem luz e nem pressa. Talvez uma música triste de fundo compondo o ponto final de uma esquete, mergulhando numa nova história com prazo definido para acabar.
Não podiam, mas se entregavam. Não deveriam. Não mesmo. Vê se você me entende. Mas não. A história seguiu o rumo que julgou pertinente e as cortinas se abriram, não houve aplausos. O teatro acabou sem mesmo ter começado. A bailarina chorava com o passo interrompido. Mas não. O que importava eram as lágrimas, que seriam cravadas pela ausência. Depois que aqueles olhos. Que procuraram à essência de si. Encontrou bem mais que um simples olhar. A retina cravou a dor. Mas a renúncia não. Essa nunca vai fazer parte desse enredo. Vamos misturar a poesia e a dor. Sexo com a alegria. Mas não assim nessa seqüência. Primeiro se aprende. Depois joga. Que tal voltarmos àquela esquina tempos depois e recomeçarmos aquilo do zero. Quando o olhar foi interrompido por um sussurro de voz, aliviado buscando encontrar o que ainda não haviam perdido.

Comerciais

Um seguido do outro. Assim. Emparelhados. Como se um tivesse ligação com o outro. E a pausa para o comercial. O tempo entre um trago e um soluço. Faz fumaça e me perco nela.
Viajo pelas ondas que um dia se propagaram no vácuo. Chego à luz ao inverso do brilho. Não sei por onde. Mas é mais ou menos dessa forma quando sinto a tua mão percorrendo minha sombria consciência. Bem levada eu diria. E isso é bom. Faz faltar o ar. Assombra aquilo que trás o prazer. Fecho os olhos e continuo a respirar. O som já não é mais de ausência. E sua mão. Já não preciso nem comentar a falta que me faz enquanto dorme.
Sinto o cheiro dos seus lábios que tocam o meu corpo. Assim tão profundamente. Falo daquilo que me interrompe e me leva a loucura. Por onde percorrer até chegar às estrelas do texto passado. E a pausa para o próximo trago. Sinto agora a respiração chegando mais perto assim. Da forma mais sutil sinto teu suor carregar em minhas costas. Apenas sinto.
Sentir. Sentimentos. Fugimos deles. Mas são tão bons. Tanta loucura. Mas nenhuma insanidade. Sinto o peso das mãos, que agora tocam a minha essência. Quando me permito sonhar para aquecer meus pensamentos. Sou assim, surpreendido por um frio na espinha. Um gelo na barriga. Agora sinto a respiração pouco mais forte. Mais perto. Vem. Olha bem mais de perto. Pra sentir o que eu to sentindo. Assim tão próximo do distante as mãos agora passeiam por onde deveriam estar e permanecem.
Corpo. Mãos. O verde ao lado. Interrompido por mais um trago. Mais uma dose. Dessas bem fortes de endorfina que chegam a aflorar os instintos. E paro para mais um trago.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Estrelas

Foi assim que avistei os cigarros emparelhados. Os olhares atentos tentando buscar algo que não fosse assim tão inevitável. Entre meio a um trago e um soluço ouvia coisas novas que pertenciam a um mundo paralelo. Mas gostava do que sentia.
Tão lentamente para que as coisas permaneçam em seu lugar. O certo sobressaindo qualquer inspiração contrária. Quero mesmo. Mas não me queima com as pontas, joga essa fumaça toda pra esquerda e segue caminhando. Ou pára. Associa. Deita no colchão pra poder pensar como vai ser o dia seguinte. Ou não pensar em nada.
Seu cabelo fica melhor assim. Bagunçado. Os olhos brilhando o que a lua gostaria de ressaltar. Mas não havia estrelas. Chuva e as estrelas resolveram por dar um passeio.
Tamanha sintonia que os pingos sutis faziam ao cair na grama ainda seca. Mas não. Estava distante. Mal podia escutar o som do meu coração bater mais forte.
A porta faz barulho quando fecha. A luz fraca mal iluminava minha face. Gostaria de poder ter visto meus olhos. Deviam estar brilhando, mas a falta de luz não refletia o que havia em mim.
Era pouco. Mas ao menos intenso. E recitava aquilo que só o coração queria pensar na tentativa de surpreender. Fazer diferente. Afinal foram palavras travestidas de essência. E que ao acordar se lembre de que não foi apenas sonho.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Próxima parada.

Esqueci-me de apagar as luzes quando você saiu. Mas a lua iluminava os olhos que eu acreditava em sendo tristes. E a angustia mais uma vez parceira constante.
Foram apenas lágrimas que o fizeram parecer tristes. Passou, logo na próxima esquina que havia dobrado. Afinal é fazer com que outro sofra daquilo que deveríamos enfrentar.
E por esse meio, não se fez presente.
Os que me fez imaginar por quantas horas as lágrimas ainda desceriam por aquela face gélida. Mas o contexto seguiu outro enredo, do qual não mais fazia parte, nem mesmo nostalgicamente.
Preciso da dor para conseguir escrever. Minha aliada quando nem mesmo posso chegar à conclusão mais uma vez de que é você quem permite essa dor. A individualidade toda e a razão como primeira instancia.
E a luz da lua parecia forjada. Pensei em correr atrás e pedir pra voltar. Mas hoje não. Agora compreendo que foi melhor assim. Quando joguei a corda pra você se envolver. E você preferiu navegar no seu mar de mentiras, acabou se perdendo nas próprias palavras e se enforcou. Matou-me.
Não deve ter havido dor e nem sangue, não acredite nisso. Tudo é bem maior do que é escrito. O papel me trás barreiras quando as palavras se perdem. Mas aqui, no lado mais humano, as coisas são sentidas na carne. Na carne viva. Carnificina. Carne podre. Pútrida carne. Que trás consigo também os desejos. Mas hoje não. Mais uma máscara caiu, seu rosto vem manchado de ódio e volúpia e fujo disso.
Quero dobrar a esquina e que o tempo mude. E que a chuva leve embora todo esse desespero, que o granizo se esfregue em meu corpo. E que sangre e sequem as feridas que um dia foi regado pelo teu suor.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Em tom de cinza.

E ventou. O ar cinza levou embora o sabor adocicado que sentia nos lábios. Ficou aqui o seco e assim seguia.
Novo. Nada melhor que experimentar da própria companhia, quando o silencio invade, consegue escutar o barulho da minha respiração.
Ao mesmo tempo em que atordoado se faz presente. É quando percebemos que quando ficamos só tudo se multiplica. São três ou quatro de mim a vagar por aqui. E assim nem pensa no que se refez.
Promessas apaixonadas em um devaneio que não tem não há razão de ser. Ventou. E o ar cinza agora levou embora a voz que até então me confortava.
Escuto agora, pelo vão da porta que assovia o medo quanta surpresa e quantos aromas se extrai de um mesmo perfume. Dessa forma, a intensidade que a luz reflete sobre o medo é desigual, um tanto profano.
E quando se experimenta da própria companhia é mesmo a descoberta de que tudo é bem maior que o todo posto – preponderante (um tanto repetitivo, eu diria).
E o amor nos leva...
Ventou. Dessa vez, acho que acabou. Então, sem mais suspiros aliviados, sem mais voz mansa provida de um fundo fálico. Desigual. Maquiando a angústia reforçando os laços, que ontem foram de algodão (ela pensaria aqui: ele me tira do campo de algodão...).
“Meu caro amigo”, eu diria, É preciso primeiro os pontos, antes eles à interrogação que nos persegue. É tudo tão grande, mas não há mais espaço para o medo. Talvez essa fome de felicidade nos sacie com essa vontade de viver.
Ventou. E dessa vez levou embora os sonhos, reduzidos ao pó. Outra vez cinza. E bagunçou as letras do alfabeto e te levou para longe de mim (agora é esperar que vente no meu peito e que tire esse aperto daqui).
São tantas coisas a se dizer, que prefiro o silencio, mas que vente também nos sonhos e os espalhe pelo mundo. De repente eu encontro parte daquilo que me surpreende, depois mata. E não necessariamente nessa ordem.
As palavras cravadas aqui não fazem demasiado sentido.
O cinza dessa vez ventou.
É, existe amor viu. Mas a consciência ressalta de que não existe construção em cima de mentiras. Por mais idiota que elas possam parecer.
Mas não. Não é. Ressalto. Tudo o que fazia era parte de mim. E se morre você. Morre também os meus sonhos...

domingo, 9 de novembro de 2008

Por onde?

“Viva agora, envelheça depois”

Sabe quando lemos algo que nos tira o chão. O que faz repensarmos em tudo o que já deixamos para trás com medo de viver.
Mas o que é essa ‘vida’ da qual tanto estamos em busca. Aquele perfume que deixamos de usar para guardar umas gotas a mais que serviria para um dia mais especial que o vivido, que também adiamos e por ai vai.
Por quantas vezes perdemos os eixos por medo. É ele. O medo. O que toma conta agora. Medo de envelhecer. E só. De adoecer. Da chuva, ou medo que as gotas da chuva molhem a poesia ainda não acabada.
Mas se estão aí é para ir. Olhe mesmo, mas sem exageros. Beba, até se sentir alegre porque as pessoas a sua volta não precisam saber quando seu estado pessoal está alterado.
Venho aos berros te suplicar por justiça e que a ganância não cresça com isso. Que ao mesmo que tempo que morre, volte, mas em um outro contexto.
De certa forma o conhecimento é algo que envelhece. Então devolva bem as intolerâncias e sorria para a lua. Quem sabe ela não ilumina a sua noite escura.
Abra as gavetas do armário e mecha nas fotos empoeiradas que um dia foram molduras. Assim. Retangular. Ocupando o melhor espaço na sessão de livros velhos, histórias antigas.
Dói. Mas é assim mesmo. Quanto mais vive. Mais deixamos a criança que fomos um dia de lado. E com isso. Morre um terço da esperança. A euforia sufocada só vai se fazer real se levantarmos da cama, para sentir o frio do chão invadir todo o corpo. Essência para sentir-se vivo. Assim se vive.
Entendemos a partir disso, que quando mais se ganha é proporcional ao que se perde. Compreendemos então que deixar de lado aquele sorriso que poderia ser retribuído poderia ser fatal.
Acredite em você. Faz bem. Afinal sua companhia deve ser a mais importante. Que seja ao menos preponderante.
É. Faz bem cada passo dado a frente. O sorriso espontâneo esperando enxergar através dos lábios o caminho certo. Aquele que deve seguir, e para onde devemos ir.
Mas não. Só acreditando em si e no seu próprio reflexo. Aquele do espelho. De resto, é tudo contrapondo a tudo aquilo que envelhecemos forjando uma ignorância repugnante.

mais uma dose.

Era noite. Pelo menos assim dizia a lua quando iluminou seus olhos. Pouco distantes, mas refletindo toda aquela vontade de seguir adiante. E assim foi proposto entre meio aquele olhar doce e surpreso de vontades.
São elas, as inspirações que me tomam agora, e de repente caminhávamos em busca daquilo que ainda não havíamos perdido. E as mãos buscando um ao outro, mas sem causar euforia. Só aquele momento, travestido de outros que não mais viria...
Encosto a face no colchão descompensado e não paro mais pra pensar, mesmo não tendo mais o que fazer. É. Lindo. Mas esse conteúdo vira poesia não. Tão mais profundo e certa vez mais sórdido que isso.
Agora, sem a luz contornando sua face. Perdemos o brilho que ocupava os olhos, agora opaco que encontrava uma respiração apurada que buscava um ao outro. As mãos que despem as vontades, agora calmas, pensativas. É. De certa forma desiguais conhecendo de certa forma as linhas que percorria naquele corpo, porém em medida certa, bem dosada.
E me faz pensar com orgulho, principalmente no deixar dessas palavras, nos conseqüentes atos. É. Respiramos. Um ao outro. Juntos e separados. Embalados em um ritmo individual e pertinente. A entrega, as barreiras que separam o certo do que na verdade vivemos.
E caminhávamos de volta em busca de luz. E a lua iluminando ambas as faces clareadas a cada passo. É. Mais ninguém notava aqueles dois em busca de si. Na verdade o que vivemos foi cravado pela retina e nada mais importava por mais que a luz não se fizesse presente.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Depois de ontém.

Era uma tarde linda. De verão.
Espera um pouco, dizia ele. Verão que nada. Inverno. Se a história começar errada o fim não poderá ser diferente. Então vamos colocar os pontos nos “is” e seguir adiante. Afinal. A tarde era linda. Isso é a única verdade que existe por aqui.
Acordamos por volta das sete horas da manhã. Sem sono. É esse tempo não ajuda mesmo. Contrapondo a frase de cima. Tava abafado. Parece que vai chover. Não chove. Isso só piora as coisas. E o barulho da chuva que não existe a me seduzir a caminhar pouco mais pelo campo de algodão, admirando os vitrais coloridos da capela. Que isso. Quanta viagem. Intolerância. É só mais um texto. Mais um de meus textos que perdem a corrida antes mesmo da largada.
Então que seja: Era uma vez. Afinal. Foram tantas. Fizemos compras e assistimos a um filme. O que menos importava ali era o tempo. Não me lembro bem as quantas andava tudo. Quanto ao campo de algodão. A sei lá. Deve ser pelo brilho que existia nos olhos.
E o vento foi conduzindo o dia. Não precisamos de regras. Mas licença poética também não é o caso. Fomos humanos. Mais humanos que pudéssemos ser. E erramos.
Anoiteceu.
Sei que não podemos lutar contra o tempo. Acho melhor deixar ele de lado e não pensar. Afinal. Acho que nunca estivemos separados. Mas de fato você pra lá. Eu. Há alguns passos à esquerda. Porque esquerda? Sei lá. Para de me encher vai. Precisava escrever algo. Não sei muito bem o porquê. Mas está ai. É isso ai e vai seguindo adiante.
A música fala de milagre. Essa que estou ouvindo agora. A verdade é que não podemos viver sem um grande amor. Os olhos. Quanto me faz falta. O cheiro deles. A essência. Pensei. Mas não disse. Afinal. Chega de conversar com as paredes. São também mais quase quatrocentos quilômetros. Apesar de estar aqui tão junto de mim.
Vou até a venda da esquina comprar uma dúzia de novos sonhos. Que esses sejam mais fortes que os outros e sobreviva a nós mesmos. Quanta força contrária a isso tudo. Prometemos lutar. E isso foi tudo.
Não existe mais soluço. As lágrimas secaram quando vi tudo virando. Ele já dobrava a esquina. A retina fotografando tudo. Mentira. O que ele queria naquele momento é que passasse.
Não passou.
Calmo ai. Já estou quase terminando. Na verdade nem sei o que estou dizendo por aqui. O dia pode ainda não ter amanhecido. Restam as lembranças das fotos mal tiradas. Gente. Como é difícil reconhecer. Olho pro espelho. “Por onde andarás Stefen Fry?”
E assim arranco um sorriso meio que de lado. Amarelo.
É. Acabou o assunto.

É, recomeçar.

São manias. Essas eu não controlo. Já é outro dia. Eu. Acordado. Dois terços a menos. E como faz a diferença. A noite parece já não mais ter começo. O ponto. O fim. E nada. Nada de equilíbrio.
Escrevo. Porque já virou rotina. Nada de textos de sucesso. Todos eles falam de dor e como não sei lidar com ela. Mas gosto desse jogo de palavras. De ousar. Mas de cair não. Disso ninguém gosta. São trechos carregados de emoção. A música não muda sozinha. A quem será que toca as mãos que um dia... Melhor deixar pra lá. Se o sono tivesse de vir. Já estaria por aqui. E, no entanto. Bocejo. Mas não se passa mais disso.
Palavras. Três letras erradas. A falta. É devo mesmo ser forte. Mas nem é bom tratar disso agora. “É sangue mesmo não é merthiolate” Se humano. Porque surreal? Porque o som da voz ainda me... E porque é que os sonhos existem mesmo se podemos sorrir de verdade?
Vamos dar uma volta na praça e construir outro barquinho de papel. A gente junta com chiclete e tudo vira festa de novo. Por mais que o silêncio insistisse ainda naquele momento. É. Houve partida. Porque mesmo lembrar disso agora?
É. Mudei a música. Tudo permanece estático. Como produzir sempre a mesma vírgula. Interromper com tremas desconsolados. Ainda me resta a vontade de ser forte. Vontade de botar pra fora as lágrimas interrompidas naquele sábado à noite. Será que olhou pra trás. É. Agora. A vontade de gritar. Porque não sai correndo em busca da minha metade? Hoje entendo. Mas não aceito essa distância. Ligações e ouvir a voz já não me bastam. Nunca bastaram. Quero sentir o cheiro dos olhos. Tocar nos lábios como se fosse aquela primeira sexta-feira. Aquela que só o calor do nosso corpo nos aquecia. E, no entanto, o frio. Que permanecia entre as frestas dos braços que se soltavam. A primeira partida.
É. Cheguei tarde “em casa”. Levei bronca. E sinto falta até disso. Distância.
Com as letras grandes parece que escrevi bastante e que muita coisa saiu daqui. De dentro. Para ocupar um pedacinho no vácuo. Bom mesmo é ser lido. Difícil mesmo é lidar com as propostas de angústia que traz consigo o anoitecer.
Tudo escuro. Sem a voz de fundo pra me acordar com carência.
Olha. Confesso. Como ta me fazendo falta. “Se a paixão fosse realmente um álibi o mundo não pareceria tão equivocado.” Mas não. Já passamos disso e se ainda existe a falta. A outra metade pra completar a que falta do copo vazio. É. É mesmo. Amor...
E nada melhor que as reticências pra destacar melhor isso. Esse. Isto. Que seja. Queria ver o nascer do sol pela janela do meu quarto novo. Resgatar todas as energias dos raios amarelados que atravessariam as cortinas. Mas não. O dia está longe pra chegar. E nem mesmo consegui dormir. Tentar esquecer que terei que contar palavras pra chegar até você. É meio a meio. A troca e chegamos lá. Juntos. Andar de mãos dadas pela praça mais quente. Olhar nos olhos e sentir amor sem precisar dizê-lo, fragmentar a essência e juntar assim. Olhos nos olhos. Pele na pele. Por que assim é mais fácil de sentir.
Olho pela janela clareada por uma luz artificial. Que reproduz distancia e desalento. E as horas ecoam as notas mais doloridas e frágeis. E se quebram...
Prefiro as músicas tristes que me traz o silêncio como resposta a tudo aquilo que ainda não tenho e me vejo longe da estrada. Comendo a poeira que seu rastro deixou. O ar paralisado não faz balançar o cabelo. Mas pouco importa. Afinal você não está aqui pra ver. Vem. Abraça e me aperta bem devagar. Como se fossemos um só. E a música não precisaria se repetir porque teríamos uma nova velha história pra contar. E dessa vez. Pra valer. E lutar um pelo outro. Buscar na nostalgia do olhar, o sorriso mais brando. Mas quando anoitecer mesmo. De verdade. Com estrelas no céu. Vai ver que meu sorriso reformado estará de volta. Reunindo as partezinhas que restaram do ontem pra começar essa nossa nova história.

produção.

“E a consciência matou um cigarro!”

Embora ainda respeitasse a partida com ilusão. Tudo então se torna especial. Existem horas que era melhor que passássemos despercebidos. Isso interromperia. De certa forma. Mas não haveria partidas. Nada de encontros. Nem desencontros.
Por onde estaria o seu. Sorriu. Já se foi.
Às vezes é tão bom. Pensar nada. A cabeça não pára. De novo. Que coisa repetitiva. Necessidade de produção. Reflexão. Joga no papel. Sai da gente. E só resta o medo do vazio. Aquele que toma conta.
Por quantas vezes procurei a lua. Atrás das nuvens. Acanhada. Carregada de sombra. Hoje não. Embora a felicidade...
Parece distante. Volta pra cá. Olhe para os lados. Chega dessa viagem. “Vai, vem embora, volta.” Admite. Estamos buscando a felicidade. Mas hoje tenho o meu melhor. Aprendi a ficar comigo. E descobri que não há companhia melhor. “Que o convício comigo se torne ao menos suportável.” Talvez seja esse mesmo o espírito da coisa. E seguir. Sempre. Contei com um sorriso a mais. Um sorriso calmo, porém pouco alterado. Preenchido dos sentidos que criamos. Na verdade talvez não precise. De certa forma a companhia. A ambivalência das sensações. O re-criar do que os olhos ainda não viam. E segue. Vai anda. DE-VA-GAR. Mas vamos. Estamos. De repente. Alegria. Sórdido. Pouco cruel. Mas radiante.
Com as mãos no volante e segue adiante. Como que hipnotizado. Quem sabe a esperança possa não estar, mas sendo posta a prova. E o dia aparece. Amanheceu. Talvez sem sol. O sorriso do vento me acompanha.
Então aprenderia que devo respeitar as partidas. Como um ritual. Embora não sem dor. Pensava ela. Enquanto dormia. Se iludindo mais uma vez.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Entre meio aos risos sórdidos (desespero)

Estava ali. Vivendo forçadamente aquele contexto. O meu contexto. E as coisas perderiam completamente o sentido se não fosse olhar pra frente. Por isso escrevo. Antes mesmo que a angústia tome conta de que aqui estou. Olho para o telefone. Reclamo ausência.
Quando for presente. Que faça jus. Enobreça.
Quanta gente. Nenhum espaço. Livro na bolsa. Coloco de lado o boné. Entre meio o banco e a janela. Assim. Descritivo ao máximo. Dentro de um calor quase que insuportável. Que fique claro o quase.
Deixa pra lá os clichês. Disse-me que desencanasse. Quem sabe ele tenha mesmo, parte dessa razão. Por onde anda o meu mundo. O real?
A caneta já começava a falhar. O suor das mãos no papel. De nada estava adiantando esfregar a caneta nas bordas. A busca da saída de emergência. E a paciência acabando. Em verdade. Nunca ouve. Quanta grosseria a minha volta. Sou diferente disso. Disse ele a si. Mas esqueceu de organizar os seus pensamentos.
Já ia me esquecendo deles. Os remédios. Um deles só. Puxo a bolsa com voracidade e quase que cai na cabeça dela. E por que não? Desta vez é melhor citá-la. Entre rimas e um riso um tanto que prognóstico do desespero. É como se estivéssemos ali. Paralisados. E na verdade estávamos. Imóveis a nos mesmos. Mas o que nos trazia até ali era bem mais forte que todo o resto do enredo que podemos chamar de contexto.
Ali. Quase bêbados. Com coca-cola. E por hora. Cheio demais. E com calma “a gente” chega lá. E bem perto.
O livro agora na bolsa dela. Distraída. Ela nem notava que meus pés estavam doloridos. Vou mudar a posição. Só que dessa forma não consigo por pra fora. Melhor resistir a dor.
Óculos de sol. Tampando quase o rosto todo. O papel. A caneta. A mão direita, que dói. E os cabelos ao vento. Esvoaçado mesmo nada romântico. Travesseiro nas mãos. Cada um com o seu e sigo. (Mentira. O meu estava distante).
Bota as asas um pouco de lado e vê se consegue dormir. O tempo passa mais rápido. A sensação de que ele passa mais rápido. Isso sim. É real.
A luz do sol atravessava a lente dos óculos. Retina. A mesma paisagem. Tudo isso cravada. A rotina. Dessa vez é dela que me alimento.
Ela me falava sobre Camões. Dizia que ele escolheu o livro. Deixou a amada. Junto ao mar. Levava as águas também, toda a angústia, deduz. O ponto final e o recomeço. Eu ficaria com o amor, a inspiração. E poder ouvir bom dia pelas manhãs seguintes. Levaria-me a loucura. Amar e amar. Menos mal assim. Temos a prova do que restou do amor. Optar pela razão. Dela também se extrai a poesia.
É Camões. Algumas pessoas jamais te entenderiam. Mas a grande prova de amor foi dada. E no livro. Os cânticos. O amor. Pra que lado virar se no final da estrada se tem um cruzamento?
E no navio só restaria o espaço para a poesia. O ‘humano’ jamais a entenderia.
Até o sono da ultima noite. Intensamente dormida. Porque vivi felicidade. Andar de bicicleta à noite me faz bem. Em boa companhia. Melhor ainda. E assim anoiteceu. Assim eu pensava. E foi dito por ela logo em seguida.
Falo do ontem com uma particularidade, por não haver espaços latentes de dor. Uma liberdade conquistada. O ar. Se existe paz. A tive por longos instantes. Por hora. Ouvíamos musicas e seriamos felizes. Musicas que inspirassem a ‘vida’ em seu sentido mais amplo. Nem alegres e nem tristes. Pra que pudéssemos lembrar de nossos amores.
Entre risos. Tudo virou nostalgia. A metade que me completa.
Tento encontrar além de tudo aquilo que vejo. E o telefone. Porque sempre me acompanha. Deve fazer parte de mim. Que óbvio. Por enquanto só a voz. Não posso ter mais que isso. Pelo menos não por agora.
E o dia acontece. A paisagem é a mesma. O que muda? Um ou outro passageiro. Ousadia minha dizer que são todos iguais. Prefiro pensar que são pessoas.
Quando olho para o lado ela sorri. Será que soa muito áspero dizer o que penso. Ou tudo o que penso é que é assim. Tão amargo. É gosto de remédio na boca. O que me cura. Vicia-me. Pensei em tudo isso. Mas insisti em manter-me calado.