terça-feira, 4 de novembro de 2008

produção.

“E a consciência matou um cigarro!”

Embora ainda respeitasse a partida com ilusão. Tudo então se torna especial. Existem horas que era melhor que passássemos despercebidos. Isso interromperia. De certa forma. Mas não haveria partidas. Nada de encontros. Nem desencontros.
Por onde estaria o seu. Sorriu. Já se foi.
Às vezes é tão bom. Pensar nada. A cabeça não pára. De novo. Que coisa repetitiva. Necessidade de produção. Reflexão. Joga no papel. Sai da gente. E só resta o medo do vazio. Aquele que toma conta.
Por quantas vezes procurei a lua. Atrás das nuvens. Acanhada. Carregada de sombra. Hoje não. Embora a felicidade...
Parece distante. Volta pra cá. Olhe para os lados. Chega dessa viagem. “Vai, vem embora, volta.” Admite. Estamos buscando a felicidade. Mas hoje tenho o meu melhor. Aprendi a ficar comigo. E descobri que não há companhia melhor. “Que o convício comigo se torne ao menos suportável.” Talvez seja esse mesmo o espírito da coisa. E seguir. Sempre. Contei com um sorriso a mais. Um sorriso calmo, porém pouco alterado. Preenchido dos sentidos que criamos. Na verdade talvez não precise. De certa forma a companhia. A ambivalência das sensações. O re-criar do que os olhos ainda não viam. E segue. Vai anda. DE-VA-GAR. Mas vamos. Estamos. De repente. Alegria. Sórdido. Pouco cruel. Mas radiante.
Com as mãos no volante e segue adiante. Como que hipnotizado. Quem sabe a esperança possa não estar, mas sendo posta a prova. E o dia aparece. Amanheceu. Talvez sem sol. O sorriso do vento me acompanha.
Então aprenderia que devo respeitar as partidas. Como um ritual. Embora não sem dor. Pensava ela. Enquanto dormia. Se iludindo mais uma vez.

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