segunda-feira, 25 de agosto de 2008

epifanias.

Algo parecido com o que vivenciamos a cada dia,
seria um ótimo começo a sua espera,
ou a espera se vem por essa esfera de ideais quando deixamos de dormir pra não sonhar...
E mesmo o outro vindo,
pode ser que o momento não fosse o propício,
devemos pensar que o menino pode ter vindo tarde demais reclamar suas perdas.
E uma nova porta se abre.
A bagagem é essa,
a que temos para sonhar,
somos parte daquilo que temos em mãos,
outra parte,
daquilo que ouvimos com o coração.
Não há dores mais perdidas
e debafafos mais que desalentos quando deixamos os sonhos para trás,
enquanto uma ferida aberta, estática de si mesmo.
Se soubessemos que nos aconteceria a cada passo dado,
que surpresa teriamos de viver,
qual seria a graça latente se não houvesse desordem,
nunca nos contentariamos com o objeto não encontrado,
na verdade não haveria o que ser encontrado, entendido e deposto se não houvesse perdas.
Só quando entendemos um pouco da gente,
quando aprendemos a olhar no "espelho-alma",
é que podemos compreender o outro - enquanto um acrescimo de si mesmo.
Dificil sonhar quando a felicidade está presa no sorriso do outro.
Lágrimas sempre vão correr.
O fato é que os arrependimentos vem de forma tardia,
quando não se tem mais coragem de seguir adiante,
por mais que as lágrimas refletissem a maior de suas dores,
me pediu perdão, quase que de forma a suspirar,
me pediu um abraço, como a quem deixa um grande amor,
beijou levemente minha face,
virou-se de costas sem olhar pra tras,
levando consigo a angustia de toda uma vida.

domingo, 24 de agosto de 2008

sonhos ruins

Grande parte dos problemas está na criatividade. Personificação e vivenciamento em cima de sonhos, quando acordamos e percebemos o vazio latente é que as coisas se perdem. As pessoas e as coisas nem sempre ocupam o mérito de seus lugares, só se dão esse respeito quando o desafeto ocupa os desfeches, vivemos através de nossas brechas, recriando fantasmas que nos fazem perder o sono pra deixar de sonhar - esses que nos deixam estáticos. Esperar do outro não é a melhor forma de nostalgia. Melhor é seguir em frente, mesmo não sabendo pra que lado ir, contando com as pedras e bifurcações no caminho e o desespero à parte. O escuro invade o obvio e o medo se espalha dentro do som do vento, que refletem nas batidas entre as janelas esquecidas das emoções.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

a estrela.

hmmm
pois é?
Se foi samba eu não sei.
Suficiente pra sintonia virar melodia e fazer valer.
Por tantas vezes procurando o que antes se esquecia.
Olhar pra frente...e seguia.
Agora é diferente.
Tudo novo de novo.
Bota a cara na cara.
E diz-se o que quer.
Por assim ser,
pois é.