Só porque anoiteceu acendi as luzes. Tive medo do escuro. Olhei para o relógio. Mas você não estava. Passo por tempo olhando a fresta do portão pra ver se te encontro. Fecho os olhos e imagino como seria se...
E não sei mais respirar sem pensar. A cabeça dói. Maldita madrugada que me tirou o sono. Encontro-me aqui. Estático. Relembrando um pouco das conquistas e que essas sejam bem menores que as tragédias. Por momentos ela me mostrou que as coisas não são tão ruins assim. E que as conquistas foram bem mais intensas que a solidão. O corpo não pára e a cabeça pede arrego. Tanto tempo. E passou. Ventou, também diria ela. Vagueando por entre as flores mais perfumadas pra encontrar essência. Tão procurada essência entre as abelhas. Isso. Ponto. Afinal que seja eterno enquanto dure. O que é sincero talvez valha mais que o tempo. Há esse tempo. Meu maior inimigo. Sem nem pensar nas rugas que terei daqui alguns dias esperando você chegar. Ganhamos da mesma quantia a qual perdemos. Aprendi. Abaixa a cabeça. Disfarça e chora. Próximo verão ele volta. Escreve. Arranca isso da cabeça. Onde estão suas forças? Muda essa música. É consciência, me aconselha a por o novo cd e sair pelado dançando pela casa. Afinal ainda tem pouco mais de meia hora para que o outro verão recomece. Mas não é desse que falo lá em cima que vai voltar. Falo de quanto você põe a mão sobre meu peito pra escutar meu coração bater mais forte. E devagar encosta seus lábios nos meus. Está ventando. Que você acha de chegar mais cedo para voarmos juntos. Lavei minhas asas e as coloquei pra secar no varal. Pode me levar com você? Quero passear por vales encantados e colher flores. Quero sentir-me protegido sem perder o brilho. Quero também aprender a colocar os pés no chão para quando cairmos das nuvens. Quero ser. Amar. Sentir.
Viver. Crer. Ser feliz. Que tal voarmos juntos outra vez?
E não sei mais respirar sem pensar. A cabeça dói. Maldita madrugada que me tirou o sono. Encontro-me aqui. Estático. Relembrando um pouco das conquistas e que essas sejam bem menores que as tragédias. Por momentos ela me mostrou que as coisas não são tão ruins assim. E que as conquistas foram bem mais intensas que a solidão. O corpo não pára e a cabeça pede arrego. Tanto tempo. E passou. Ventou, também diria ela. Vagueando por entre as flores mais perfumadas pra encontrar essência. Tão procurada essência entre as abelhas. Isso. Ponto. Afinal que seja eterno enquanto dure. O que é sincero talvez valha mais que o tempo. Há esse tempo. Meu maior inimigo. Sem nem pensar nas rugas que terei daqui alguns dias esperando você chegar. Ganhamos da mesma quantia a qual perdemos. Aprendi. Abaixa a cabeça. Disfarça e chora. Próximo verão ele volta. Escreve. Arranca isso da cabeça. Onde estão suas forças? Muda essa música. É consciência, me aconselha a por o novo cd e sair pelado dançando pela casa. Afinal ainda tem pouco mais de meia hora para que o outro verão recomece. Mas não é desse que falo lá em cima que vai voltar. Falo de quanto você põe a mão sobre meu peito pra escutar meu coração bater mais forte. E devagar encosta seus lábios nos meus. Está ventando. Que você acha de chegar mais cedo para voarmos juntos. Lavei minhas asas e as coloquei pra secar no varal. Pode me levar com você? Quero passear por vales encantados e colher flores. Quero sentir-me protegido sem perder o brilho. Quero também aprender a colocar os pés no chão para quando cairmos das nuvens. Quero ser. Amar. Sentir.
Viver. Crer. Ser feliz. Que tal voarmos juntos outra vez?
Perfeito.
ResponderExcluirO que é sincero talvez valha mais que o tempo. Há esse tempo. Meu maior inimigo. Sem nem pensar nas rugas que terei daqui alguns dias esperando você chegar. Ganhamos da mesma quantia a qual perdemos. Aprendi. Abaixa a cabeça. Disfarça e chora. Próximo verão ele volta....no próximo verão... aí já é outra história...
ResponderExcluir"O que é sincero talvez valha mais que o tempo. Há esse tempo. Meu maior inimigo."
ResponderExcluirSe for sincero, o tempo não é seu inimigo.
"Sem nem pensar nas rugas que terei daqui alguns dias esperando você chegar."
"..quantas coisas ainda vou provar/ e quantas vezes pra porta eu vou olhar,/ quantos carros na rua vão passar, /quantas luzes vão se apagar, /e quantos sonhos no tempo vão se esfarelar? /enquanto ele não chegar... Viver é deixar viver."
"Próximo verão ele volta" rsrs essa é minha, ou melhor, do Stuart... Consiste em buscar a luz no fim do túnel. Essa. No próximo verão.
"Onde estão suas forças?" Está tudo bem. Está tudo ótimo. Mas quando dá por si, já se encontra rasgado na cama. E a casca saindo. A muda. O processo de crescimento. De troca... acho q vou escrever algo sobre....rsrs
"Afinal ainda tem pouco mais de meia hora para que o outro verão recomece." Onze Minutos. Não apostava nada nesse livro (continuo não apostando, parece gibi...) mas se esquecer um pouco a forma. Se notar a essência. Vai ver... Meu Deus! Como ela cresce. Onze minutos. Meia Hora. Não volta atrás. Os olhos não serão os mesmos. Nem as ruas. Muito menos o outro. Nunca mais.
"Lavei minhas asas e as coloquei pra secar no varal... Quero também aprender a colocar os pés no chão para quando cairmos das nuvens. Quero ser. Amar. Sentir."
O processo. Seja. Ame. Sinta. O relógio. Não pára. Exceto... Deixa pra lá... Já viramos essa página...
Meu Deus. Quantas serão?