sexta-feira, 25 de julho de 2008

vamos pra avenida, desfilar a vida.

É estranho esse negócio aí que as pessoas denominam de vida, não acha?
Onde prazer e a dor têm que, andar ali, lado a lado.
Quando você acorda e finalmente decide não pensar em nada tentando fingir uma rotina diferente da que está vivenciando,
depara-se com uma frase que te alerta,
mas a música mais bela insiste em tocar.
Já estou me acostumando com a idéia de mudar a estação,
e partir pra ficção,
de repente deixar um pouco mais de endorfina engajar na corrente sanguínea.
Quando me sinto totalmente desprendido,
simplesmente a tentar responder por um texto que me é prostrado,
de nada adianta tentar fazer perder o sentido voltando à música no começo,
na verdade tentando modificar sua essência,
eterna esperança de não sentir aquilo tudo.
Agora, sentar e esperar que uma nova música comece também a fazer sentido,
que o reflexo dos olhos no espelho me mostre brilho – e transpareça.
Quanto à covardia, acho que seria sentir a dor,
com tantas outras formas de driblar isso.
Sei lá, um ponto de vista, embaçado. Mas só um ponto de vista.
E quem é que disse que os pontos têm de ser necessariamente nítidos.

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