quarta-feira, 4 de junho de 2008

conflito

Conflito

Por onde mais essa dor há de me perseguir?
Até onde vai minha persistência por existir?
Existe dor após a morte?
Até quando posso ter a certeza de estar vivo se eu me perder?
E se você?

Por onde anda ‘a gente’...?
Até onde preciso caminhar?
Quantos sorrisos presos por entre lágrimas e soluços,
pra poder ouvir mais uma vez o som da sua voz?
Aquela entonação silenciosa,
bem de perto, ou [vem], de perto,
que a falta me traz tanta angústia
soa em meus ouvidos as palavras mais ardentes.

quero seu corpo doce por meus horizontes.
Desejo encontrar você entre os meus cobertores,
no corredor do quarto pra sala...
e por onde andarás agora...?
há quem poça traduzir esse desamparo?
e por mais quantas noites terei de dormir ausente?
esperando por você,
ou esperando por mim.

Por quanto tempo ficarei sem as suas mãos a me tocar,
e em quantas músicas mais, encontrarei essa ausência?

...

Quando voltares,
traga consigo meu brilho e a minha alegria de viver...
Como no inicio de tudo,
como na sexta feira em que fui mais feliz,
naquela cena da primeira saída do carro,
naquela em que o segundo beijo não esperou pr'acontecer...

Traz de volta,
esperança,
paciência,
e amor...

mas não se esqueça de compartilhar a sua metade...
pra que eu possa sentir o quanto faz parte de mim.

Verá um sorriso bobo.
contornará os meus lábios...

Feito... Parte-se da criança que ainda sou,
meu coração bate mais forte...
celebra a angústia descontrolada que se deu por fim.

Quero de volta os sorrisos para a melhor foto.
E que você ainda traduza a minha vontade de viver.
Ainda que por mais trinta dias,
que permaneçam imóveis.

por mim...
e por você.

Um comentário:

  1. noss gabriel..eu sempre te adimirei, mais nao sabia q vc tinha esse don
    muito legal sua intenção viu e sua idéia de escrever..
    abraços!

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