segunda-feira, 30 de junho de 2008

mariana

Não basta parecer real, tem que ser gente.
Aprendo a morrer a cada manhã com o soar do desesperador,
e isso me transforma em monstro do meu próprio dia,
quando maldigo cada manhã que não foi da maneira, a qual desejei,
e quando cai a chave, é uma porta que deixo de abrir.
Por mais que eu tenha aprendido,
que sorrir pode salvar os meus próximos dez minutos,
não ando o fazendo, afinal, as mudanças devem acontecer com o tempo.
Tudo questão de relatividade.
Espera a música acabar,
ou muda ela,
uma hora vai aprender que não se deve deixar o que não quer ouvir ao alcance.
Basta, quero seguir rumo próprio.
Quebrar louças velhas,
e tirar o pó seco de dentro dos armários embutidos da minha personalidade.
Quero gritar, beijar na boca e escrever poemas, pra aliviar a alma, se é que isso vai realmente me fazer bem. Vou tentar, se não surtir efeito, que um ciclo novo recomece. Afinal, cair e levantar faz parte, e as feridas mostram que estou vivo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário