Conto as horas pra ver se o tempo passa mais depressa. As coisas estando no lugar dela facilitam um pouco. Mas a desordem não é tão mal assim. Mostra que está havendo mudanças. Mas eu to falando de amor. Não da sua doença. Penso em mim agora. Eu. E como é mais fácil. Perfume novo. Novo frasco. Totalmente. E vida nova. Tudo novo de novo. Será? Vem comigo. Até onde posso ir com as minhas próprias pernas? Até onde vai um sentimento? Até onde começa o egoísmo de achar que somos dono de outra pessoa. Que na verdade deveria existir por amor. Se não por falta. Porque não existe mais?
E paro para pensar nas incontáveis vezes que deixamos de ser um só. Pra ser a gente. Ser real. Difícil é aceitar que eu posso ser vários. Ser você. E você jamais entenderá o que sinto. Porque vive você. E não eu. Eu não. Escrevo aqui e olho pra trás. Talvez fosse o meu passado reluzindo meu futuro. Você? Não posso mais crer nisso. Eu te matei. Dentro de mim, eu te matei. Mas de certa forma ainda tenho você aqui vivo dentro de mim. Por quê? Como é difícil ouvir a verdade. Quando o sinônimo é culpa. É estar acima do desespero. Uma forma de ambição. A maça esquecida na geladeira. A banana que não madurece no pé. E por ai vai. Tudo uma mescla das conseqüências do que nós fomos. Do que queremos ser. E do que vai vim daqui por diante. São pensamentos. Seus. Posso até dividi-los com você. Mas não. O peso da culpa. Isso eu não carrego mais. Nunca fui o outro. Sempre fui eu mesmo. Posso ter sido parte de você. Hoje sou mais uma parte de mim. A cada caco que recolho.
E paro para pensar nas incontáveis vezes que deixamos de ser um só. Pra ser a gente. Ser real. Difícil é aceitar que eu posso ser vários. Ser você. E você jamais entenderá o que sinto. Porque vive você. E não eu. Eu não. Escrevo aqui e olho pra trás. Talvez fosse o meu passado reluzindo meu futuro. Você? Não posso mais crer nisso. Eu te matei. Dentro de mim, eu te matei. Mas de certa forma ainda tenho você aqui vivo dentro de mim. Por quê? Como é difícil ouvir a verdade. Quando o sinônimo é culpa. É estar acima do desespero. Uma forma de ambição. A maça esquecida na geladeira. A banana que não madurece no pé. E por ai vai. Tudo uma mescla das conseqüências do que nós fomos. Do que queremos ser. E do que vai vim daqui por diante. São pensamentos. Seus. Posso até dividi-los com você. Mas não. O peso da culpa. Isso eu não carrego mais. Nunca fui o outro. Sempre fui eu mesmo. Posso ter sido parte de você. Hoje sou mais uma parte de mim. A cada caco que recolho.
A cada novo texto me identifico mais e mais contigo.
ResponderExcluirBjos =*
Eii, nao sabia que vc tinha blog.
ResponderExcluirTá no tempo de partir. As coisas nos deixam em cacos, e a gente fica recolhendo. Não sei mais o que dizer. São as dores do mundo. É, nao to muito pra falar hoje !
Vo add vc de favorito!
Bjaoooo
" O peso da culpa. Isso eu não carrego mais"
ResponderExcluirJoga fora no lixooooo!!!