“Como se a alegria recolhesse a mão pra não me alcançar...”
E lá fora as nuvens continuam contornando o céu formando desenhos que fazem com que eu voe pra longe. E tuas mãos frias insistem em me tocar com força. Não sinto mais o calor do meu corpo. Mórbido. Frio. Calado. Como aquele encontrado numa quinta feira qualquer jogado poeticamente de canto. E não havia flores que contemplassem a sua ardência. Sua solidão. Os olhos corriam por todas as faces que passava. Esbranquiçado do frio, não teria a oportunidade de abrir os olhos e jamais veria a força da flor que nasce ao meio desse gelo todo que há por aqui.
Poderia dormir por dias pra parar de pensar em devaneios, mas não mais contemplaria o brilho do sol que ilumina as arvores. É tão frio desse lado do continente. Ainda é primavera.
Senta aqui mais perto, do meu lado, pode por as tuas mãos em minha perna, e me olhe mais profundamente, mas não se envolva mero descaso.
Aumenta o volume da transpiração, agora afagos de frio, a chuva, o guarda-chuva, carinho. Seria tão romântico, se não trágico, os dois ali, o mundo à volta, a chuva. Não estava mais chovendo, o guarda-chuva serviria inutilmente para manter os corpos mais pertos um do outro. Acreditávamos estar enganando a todos. De fato. Nós. Os únicos iludidos com o perfume da noite.
Disse-me que tenho os olhos profundos, e que inspiram tristeza. Do lado de lá não é bem isso que ouço. Às vezes devo procurar uma força passageira. Que de fato passa.
Tão depressa e perco o trem, quem sabe não pare na próxima estação e o telefone volte a tocar.
Prefiro o silencio. De fato há tanto barulho que não posso mais me concentrar. Vou trocar a bateria. Onde mais devo procurar a essência? O escuro me faz bem, mas a janela da sala de estar está coberta por uma cortina num tom branco sujo e transparente, e tudo passa. Até a noite que acreditei em não ter fim. Procuro a paz no teu silencio. Quando me envolvo. Vamos agora pagar com essa melancolia toda e ir em busca de um copo limpo, novo. Desenbrulha esses chocoltes ai, agora me dá uma porção deles. Uma nova taça daquele vinho rosado da semana passada que me fez rir pouco mais descompensado. Alterado. Nos momentos em que aquele aroma de ‘merda doce’ misturada à palha seca faz-me conhecer novos horizontes para que eu possa novamente me perder. E assim, de novo. Outro sorriso. Talvez uma gargalhada.
“Me de a mão vamos sair, pra ver o sol”
E lá fora as nuvens continuam contornando o céu formando desenhos que fazem com que eu voe pra longe. E tuas mãos frias insistem em me tocar com força. Não sinto mais o calor do meu corpo. Mórbido. Frio. Calado. Como aquele encontrado numa quinta feira qualquer jogado poeticamente de canto. E não havia flores que contemplassem a sua ardência. Sua solidão. Os olhos corriam por todas as faces que passava. Esbranquiçado do frio, não teria a oportunidade de abrir os olhos e jamais veria a força da flor que nasce ao meio desse gelo todo que há por aqui.
Poderia dormir por dias pra parar de pensar em devaneios, mas não mais contemplaria o brilho do sol que ilumina as arvores. É tão frio desse lado do continente. Ainda é primavera.
Senta aqui mais perto, do meu lado, pode por as tuas mãos em minha perna, e me olhe mais profundamente, mas não se envolva mero descaso.
Aumenta o volume da transpiração, agora afagos de frio, a chuva, o guarda-chuva, carinho. Seria tão romântico, se não trágico, os dois ali, o mundo à volta, a chuva. Não estava mais chovendo, o guarda-chuva serviria inutilmente para manter os corpos mais pertos um do outro. Acreditávamos estar enganando a todos. De fato. Nós. Os únicos iludidos com o perfume da noite.
Disse-me que tenho os olhos profundos, e que inspiram tristeza. Do lado de lá não é bem isso que ouço. Às vezes devo procurar uma força passageira. Que de fato passa.
Tão depressa e perco o trem, quem sabe não pare na próxima estação e o telefone volte a tocar.
Prefiro o silencio. De fato há tanto barulho que não posso mais me concentrar. Vou trocar a bateria. Onde mais devo procurar a essência? O escuro me faz bem, mas a janela da sala de estar está coberta por uma cortina num tom branco sujo e transparente, e tudo passa. Até a noite que acreditei em não ter fim. Procuro a paz no teu silencio. Quando me envolvo. Vamos agora pagar com essa melancolia toda e ir em busca de um copo limpo, novo. Desenbrulha esses chocoltes ai, agora me dá uma porção deles. Uma nova taça daquele vinho rosado da semana passada que me fez rir pouco mais descompensado. Alterado. Nos momentos em que aquele aroma de ‘merda doce’ misturada à palha seca faz-me conhecer novos horizontes para que eu possa novamente me perder. E assim, de novo. Outro sorriso. Talvez uma gargalhada.
“Me de a mão vamos sair, pra ver o sol”
Acho que sinto saudades.
Coisa Linda|||Mas o SOL está ai e é de todos!!!Aqueça-se e VIVA!!!!
ResponderExcluirPois é, tá faltando um pouquinho de sol pra sua vida. Tá faltando vida pra sua vida. Você busca isso ou está cavando seu proprio buraco?
ResponderExcluirSilêncio é necessário, mas quando em excesso não faz bem. Nada em excesso faz bem.
Repensar na vida faz bem. Novo velho mundo. Nova vida. Copo novo.
Tenha paz em meu silêncio...
Primavera é a época do nascimento, da reprodução. São os ovos do coelhinho da páscoa que simboliza fecundidade...
ResponderExcluirMuitos falam do jejum, outros de ramadão. O importante é saber o que significa o jejum, pois se falarmos no jejum alimentar!, para muitos não existe sacrifício, pois têm esse jejum involuntário. O Jejum é fazer um sacrifício, mas para o bem de outro (não é o jejum da carne). eheheh
Mas primavera será, o Verão está para vir e eu adoro (as férias estarão à vista). E que tal uma praia Espanhola, com uma hermanas de peitinhos ao léu!!! ahahah ;)