Falta de apoio. Ele rompia a liberdade. Media os copos do armário como se pertencessem a sua vitrine pessoal de indagações. Perdido no inalterado do vício, ele sorria.
O mundo à volta que se comia. Ninguém notava. Corriam os olhos na gota de suor da moça que a afligia. Sentia a libido a flor da pele. Tua alma agora é quem sentia. Aquilo fazia parte dele. Suspirava profundo a cada gota não atingida.
Ele nem ao menos sorriu. Esticou o seu punho esquerdo e já se entendia do que precisava. Mesmo copo. Mesmo vinho. A oxidação da saliva ao copo demonstrava o fogo de seus olhos.
Pessoas ao fundo cantavam sua origem. Perdiam-se. Retomavam aquilo que haviam deixado para trás. Bem mais que mera melancolia.
Olhavam medonhamente para o lado buscando algo que ostentasse os sorrisos desinteressados daqueles que jamais ouviriam.
As luzes variavam de acordo com a aura daqueles que a sentiam. As batidas imperfeitas e a voz rouca escravizavam os sentimentos isolados que morreram antes mesmo de surgir.
Uma das inúmeras taças estava por acabar quando a música perdeu mais uma vez a entonação ruidosa que lhe agredia os ouvidos.
Com sangue nos olhos, batia forte com os dedos no balcão. Sentia tudo e não absorvia nada. A dormência do seu corpo mais uma vez lhe embriagava.
Oferecer-lhe outro copo? Outra vida? Outro tormento? Ver-lhe, contudo nos limites tolos infringidos pela carne podre?
Seus olhos gritam, comem. Sempre acesos, nunca dormem.
Engasga com a baba e mancha de sangue o tecido camurça sobreposto a camisa vermelho queimado manchado pelo colarinho branco numa longa conversa muda de bar.
Explode e faz dormir por instantes o olhos. Depois se coça com a delicadeza de uma cadela no cio que arrasta seu corpo, mensurada pelo cheiro do macho a sua volta.
Precisa copular. No entanto, se cala.
Tinha ali incontáveis rugas na cara. Os quarenta e poucos anos que lhe devoravam o sentido. Segurava o copo cheio de ganância com seus dedos porcos que deslizavam pela taça ensebada de carnificina humana.
Fareja ali, lembranças das quais nunca viveu.
Morre a cada gole do vinho barato que se importou beber pra fingir ter companhia.
Pedi aos céus naquele momento que me ostentasse a maldade. Gostava de ser puta todas as vezes que se borrava com batom.
O sangue que escorria dos dentes era o mesmo que a fazia engasgar. Sentia um arrepio no peito. Dor imaculada. Tão grande rende-se aos crucifixos rompidos pela desordem.
Os santos reclamavam saúde. Embriagavam-se das lágrimas dos aflitos.
A capacidade do vício que manifesta a falta de controle.
Desrespeito. Descaso. Ao final da noite era o começo do dia. A ria que sobe e não mais molham os pés. Tempos difíceis eram aqueles...
Reclamar ausência nos incontroláveis copos que jamais beberemos juntos. Que tu se corte com o ladrilho quebrado do banheiro imundo.
E ele nem se quer usa o espelho pra se barbear, as lâminas dançam por sua face marcada pelo tempo. Os cortes representam as vezes em que a navalha passeou por seu rosto. As cicatrizes que se calam.
Ela nem sequer sorriu ao ser notada.
Quero a soberania da embriagues quando ousar tocar em meu nome. Boca suja, cheia de plenitude. Quando chega mais perto os anjos se afastam de medo. Tira mesmo a paz. Engorda-te na imundice mundana. Depois te borra de medo ao acordar.
Ouça os gritos desesperados de seu corpo que desvanece encharcado de sangue velho e morto. Morra da mais cruel maneira. Escorrega-te nos ladrilhos sem cor e parte tua cabeça. Juntarei os cacos que sobrou de você. Depois mando para a terra de onde nunca devia ter saído.
O mundo à volta que se comia. Ninguém notava. Corriam os olhos na gota de suor da moça que a afligia. Sentia a libido a flor da pele. Tua alma agora é quem sentia. Aquilo fazia parte dele. Suspirava profundo a cada gota não atingida.
Ele nem ao menos sorriu. Esticou o seu punho esquerdo e já se entendia do que precisava. Mesmo copo. Mesmo vinho. A oxidação da saliva ao copo demonstrava o fogo de seus olhos.
Pessoas ao fundo cantavam sua origem. Perdiam-se. Retomavam aquilo que haviam deixado para trás. Bem mais que mera melancolia.
Olhavam medonhamente para o lado buscando algo que ostentasse os sorrisos desinteressados daqueles que jamais ouviriam.
As luzes variavam de acordo com a aura daqueles que a sentiam. As batidas imperfeitas e a voz rouca escravizavam os sentimentos isolados que morreram antes mesmo de surgir.
Uma das inúmeras taças estava por acabar quando a música perdeu mais uma vez a entonação ruidosa que lhe agredia os ouvidos.
Com sangue nos olhos, batia forte com os dedos no balcão. Sentia tudo e não absorvia nada. A dormência do seu corpo mais uma vez lhe embriagava.
Oferecer-lhe outro copo? Outra vida? Outro tormento? Ver-lhe, contudo nos limites tolos infringidos pela carne podre?
Seus olhos gritam, comem. Sempre acesos, nunca dormem.
Engasga com a baba e mancha de sangue o tecido camurça sobreposto a camisa vermelho queimado manchado pelo colarinho branco numa longa conversa muda de bar.
Explode e faz dormir por instantes o olhos. Depois se coça com a delicadeza de uma cadela no cio que arrasta seu corpo, mensurada pelo cheiro do macho a sua volta.
Precisa copular. No entanto, se cala.
Tinha ali incontáveis rugas na cara. Os quarenta e poucos anos que lhe devoravam o sentido. Segurava o copo cheio de ganância com seus dedos porcos que deslizavam pela taça ensebada de carnificina humana.
Fareja ali, lembranças das quais nunca viveu.
Morre a cada gole do vinho barato que se importou beber pra fingir ter companhia.
Pedi aos céus naquele momento que me ostentasse a maldade. Gostava de ser puta todas as vezes que se borrava com batom.
O sangue que escorria dos dentes era o mesmo que a fazia engasgar. Sentia um arrepio no peito. Dor imaculada. Tão grande rende-se aos crucifixos rompidos pela desordem.
Os santos reclamavam saúde. Embriagavam-se das lágrimas dos aflitos.
A capacidade do vício que manifesta a falta de controle.
Desrespeito. Descaso. Ao final da noite era o começo do dia. A ria que sobe e não mais molham os pés. Tempos difíceis eram aqueles...
Reclamar ausência nos incontroláveis copos que jamais beberemos juntos. Que tu se corte com o ladrilho quebrado do banheiro imundo.
E ele nem se quer usa o espelho pra se barbear, as lâminas dançam por sua face marcada pelo tempo. Os cortes representam as vezes em que a navalha passeou por seu rosto. As cicatrizes que se calam.
Ela nem sequer sorriu ao ser notada.
Quero a soberania da embriagues quando ousar tocar em meu nome. Boca suja, cheia de plenitude. Quando chega mais perto os anjos se afastam de medo. Tira mesmo a paz. Engorda-te na imundice mundana. Depois te borra de medo ao acordar.
Ouça os gritos desesperados de seu corpo que desvanece encharcado de sangue velho e morto. Morra da mais cruel maneira. Escorrega-te nos ladrilhos sem cor e parte tua cabeça. Juntarei os cacos que sobrou de você. Depois mando para a terra de onde nunca devia ter saído.
que foda *-*
ResponderExcluirLINDOOOo GABS ..ahazou amor...*-*
ResponderExcluirBy :bianca_
exagerado e forçado.. texto vagO !
ResponderExcluirquando lemos sentimos que poderia ser qualquer um. qualquer bar. Quase podemos tocar nas palavras. E sentimos repulsa. nojo. Desespero. nos perdemos em algumas linhas. Como é preciso se perder antes de encontrar o sentido daquilo que vimos. Sentimos. É cru. Nu. Aspero. Soberbo. Medonho. O bar. É realmente o bar. Como poucos o percebem. Dentro de sua repulsa. Dentro dos que ali se perdem. e se afundam. para em ansia retornar a superficie
ResponderExcluirMuito bem escrito, está forte, mas lindo, nojento,mas límpido....Parabéns, nota-se o que te vai na alma.
ResponderExcluirMarta