domingo, 6 de dezembro de 2009

Aqui ou Lá - poesia e prosa

Talvez por não ter ido a fundo, ou por ter caido escada abaixo...
Ele cantava em altos acordes que foi impossivel não deixar tudo de lado pra entoar ensemble. Um pouco mais do pouco que ainda restava e rascunhou coisas que antes pareciam fazer sentido. Quando resolveu por seguir a melodia e sonhar. Do frio so se podia ouvir os gritos, nao chegava à pele, a neve se escondia entre as nuvens e nao chegavam aos olhos. Lembrar era tao facil e as pessoas das quais mais sentia necessidade estavam longe. Eram todas perguntas, sem pontos, sem ao menos as exclamações, E fora tudo embora, ventou.
O vento tem trazido os frutos à terra, e as lagrimas alimentariam ou deveriam saciar aquele ser. Mas ja não era em tempo de comer a nostalgia como prato principal, do lado de ca a liberdade, toujours aprisioné dans le coeur, ça fatigue et le même temps donne l’énergie qui est suffit pour savoir comme les choses sont plus que la nostalgie. A cançao chega ao fim, sem ao menos acabar, aqui ou lá . Estamos ligados por aquilo que chamamos de esperança, e creio que de... Isso basta!
Ouço o silêncio. Essa noite o vento nao fala, como nas outras noites em que era obrigado a chegar as pernas pouco mais proximas do ventre para que o cobertor pudesse ser a valvula de escape. Era forte, ventava, corria as mãos para perto dos ouvidos na tentativa de interromper aquele som que me estremecia! Era a troca da pele, e como doia...

3 comentários:

  1. Eu estou meio estranha, meio "sei lá". Estou meio burra pra entender textos tristes e nostálgicos.
    Não sei porquê.
    Meus textos ultimamente estão melosos demais.

    Lindo textooo. O charme foi a música em francês.

    =*

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  2. Quanto ao texto, embora confuso retrata a esperança, me refiro a canção do vento que chega ao fim.. O trecho em frances é um devaneio meu pra retratar aquilo que o vento causa, mas não diz!

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  3. O vento causa, independente dos sentimentos, ele simplesmete causa...Alegrias momentaneas e energias vindas dos especiais e longinquos prazeres e lugares... Outrem... Devaneios são como nevascas que isolam apesar de toda sua magia e crueldade... Sim e não... A fuga sempre mais fácil, às vezes necessária congela as transformaçõs dos relacionamentos egoísticamente, òu na tentatia de aliviar o outro de uma dor desnecessária... Os ventos fluem simplesmente... cruéis ou confortanes, feroz e gritante, suave e delicado... A mensagem? Cadaum carrega em se interior, por isso a troca de pele é tao difícil, torturante...

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