domingo, 27 de julho de 2008

balada.

Agora não mais espero o telefone tocar.
Ele têm tocado menos do que antes,
Mas agora, com bons fluidos e propostas de ver estrelas.
Ora aceito, em outras consigo me prender.
Sob efeito dos medicamentos o corpo muda,
a intensidade da música se alterna,
e o jogo de luz se torna mais sutil.
Sempre olhando pra frente, sentindo, sendo.
Os beijos esperados sempre ocorrem e se perdem,
O inesperado inspira surpresa.
Não há dor nem maltrato,
Porque não existe.
Agora o abstrato é que se faz presente.
Grandes coisas pequenas que me fazem sorrir.
Sobe, dança pra se soltar...
Parte do que me dei conta,
e do que sou...
E isso se transborda cada vez mais quando está tudo limpo.
Céu claro na noite escura já não mais assusta.
Quero pouco mais de fumaça,
Isso faz vida,
Se intensifica,
a sonoridade me faz esquecer que existe.
E o brilho é o auge,
Se joga, grita,
Existe vontade, faça.
Palavras sempre vão surgir independentemente.
Eu e eu mesmo agora,
Não é um sonho?

Um comentário:

  1. Ga, vc tem que colocar isso em livro . É lindo. As palavras mexem com nosso íntimo.
    Pequenos trapos esta pronto para ir para grandes magazines.
    Bjus

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