sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Joyeux Nöel

"Eu quis o perigo
E até sangrei sozinho
Entenda"
(Renato Russo)

Presentes num abuso de emoções, onde voce olha para o espelho e não vê nem sombra de voce. Tanta falta que nem parece real. A vontade de voar...
Quero seguir as estrelas antes mesmo que tudo acabe. O trem ja partiu e as emoções ficaram para traz, tanto, pra nada!
Como a grande e imensuravel vantagem de estar longe de tudo, vontade de chorar tudo, molhar com a mesma lagrima salgada que nos anseia algo que não sei...
Vontade de voltar a ser criança e não pensar, absolutamente.
Esquecer de que existe a saudade , abrir a porta da verdade e redescobrir que é so.
Non mais n'importe quoi et tu seras tout seul, segure as chaves e as guarde. A dor é tamanha talvez não fique por aqui, mas isso também não significa que eu volte.
E melhor estar so do que sentir-se so. A realidade em questão, o choque é grande, mas fazer o que somos, precisamos de endorfina pra viver. Quanto falta? Dorme um pouco que passa.
Primeiro natal, neve, vou conseguir a atenção por instantes, jamais acontecera na alma. Sofra, grite, encare, so encontrara a felicidade quando ver o sorriso, aquele sorriso... Outra vez naquela que chamamos de esperança...

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Poema rasgado: "Que seja doce..."

Não sei se a grande parte de palavras que juntei ate hoje daria um bom poema, talvez jogaria tudo fora para formar novos versos. Do contrario pensei que seria melhor quebrar algo existente, pra formar algo novo, uma reclicagem externa forçando o novo! O sal. Talvez tenha sabor de esperança, “que seja doce” do outro lado ele pensaria.
E como o pensamento que voa em busca dos sonhos, eles fizeram planos, mas eram mansos demais para voar, a covardia do novo ou a desilusão do acaso, e porque não. E porque não tentar.
Eles se viram, depois se olharam muito tempo depois, pausadamente! E que faça parte dos seus sonhos, e dos meus! “Que seja doce”. Era tarde, a musica não ajudava em nada. Eram berros embaraçados que não queriam diziam nada. Por ali, ou por depois, existiram.
O acaso os fez enxergar mais do que poderiam seguir em frente. Sonhos! Porque de sonho se morre, e morre jovem! Em contrapartida, ela, a terceira pessoa, na primeira esquete definia a saudade como a falta da memoria ofuscada, e porque nao usurpar aquele sabor adocicado dos momentos que se misturam com a branca neve do jardim?
Sim, a neve caiu, sabemos os dois, os tres, sabemos todos que jogamos a culpa da ansiedade para as coisas banais, ou as que são assim nem tão surpreendentes! Não seria que o habito quem perdeu a razão? Tem neve por todo lado, mas é diferente, aquele rostinho do sorriso gordo não existe mais. (Sinto o cheiro dela por toda parte) mas é com ele que falo das coisas do coração, ela me deixou para passar um pouco de apuros do lado de la. Eu. Eu espero. E com o abraço dela que conto! A abraço leal, a cumplicidade a flor da pele.
Acho que nos habituamos com a ausência e nem sentimos falta. Não acha? Ou fingimos nos acostumar, mas de repente nos acostumamos com as novas diferenças que acabam por rotina, é quando deixa de lado o casulo exposto.
E hora de voar e voce vem comigo.
E  "Que seja doce..."

domingo, 6 de dezembro de 2009

Aqui ou Lá - poesia e prosa

Talvez por não ter ido a fundo, ou por ter caido escada abaixo...
Ele cantava em altos acordes que foi impossivel não deixar tudo de lado pra entoar ensemble. Um pouco mais do pouco que ainda restava e rascunhou coisas que antes pareciam fazer sentido. Quando resolveu por seguir a melodia e sonhar. Do frio so se podia ouvir os gritos, nao chegava à pele, a neve se escondia entre as nuvens e nao chegavam aos olhos. Lembrar era tao facil e as pessoas das quais mais sentia necessidade estavam longe. Eram todas perguntas, sem pontos, sem ao menos as exclamações, E fora tudo embora, ventou.
O vento tem trazido os frutos à terra, e as lagrimas alimentariam ou deveriam saciar aquele ser. Mas ja não era em tempo de comer a nostalgia como prato principal, do lado de ca a liberdade, toujours aprisioné dans le coeur, ça fatigue et le même temps donne l’énergie qui est suffit pour savoir comme les choses sont plus que la nostalgie. A cançao chega ao fim, sem ao menos acabar, aqui ou lá . Estamos ligados por aquilo que chamamos de esperança, e creio que de... Isso basta!
Ouço o silêncio. Essa noite o vento nao fala, como nas outras noites em que era obrigado a chegar as pernas pouco mais proximas do ventre para que o cobertor pudesse ser a valvula de escape. Era forte, ventava, corria as mãos para perto dos ouvidos na tentativa de interromper aquele som que me estremecia! Era a troca da pele, e como doia...